Os calçados não podem prejudicar o desenvolvimento da criança e, portanto, devem respeitar certas características. Por exemplo, para os bebês, a palmilha deve ser plana, pois a planta do arco do pé se forma naturalmente. Para ficar em casa, prefira meias que são mais confortáveis.
Quando a criança estiver aprendendo a andar, o calçado deve ter a parte do calcanhar firme para evitar torções. O sistema que evita derrapagem também é essencial para evitar quedas. Verifique sempre a sola do sapato: se estiver desgastada, é hora de abandoná-lo.
Quando estão um pouco maiores, as crianças se encantam com calçados interativos, que tenham luzes, que pareçam com carrinhos, ou seja, que elas também possam brincar. Mas não abra mão do conforto!
Crianças na faixa dos seis ou sete anos vivem agitadas e gastam muita energia. Por isso, para eles, os sapatos precisam ser resistentes, flexíveis, leves, com sistema de amortecimento de impacto e sistema que evite a derrapagem.
Já as meninas buscam moda similar a adulta, só que mais romântica e comedida. Mas cuidado com os saltos! Na infância, ele não pode passar de dois centímetros. Essa altura é permitida desde que o calçado seja flexível, respeitando a anatomia de movimento dos pés, permitindo uma mobilidade natural ao caminhar.
Lembre-se: o conforto dos calçados é essencial para a criança. Sandálias e chinelos duros, sem flexibilidade e com materiais de má qualidade causam uma má experiência para a criança, que acaba tirando o sapato e se recusa a colocá-lo de novo.
Fonte: Guia do Bebê
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